
James Gunn e Peter Safran, as mentes por trás do novo Univero Cinematográfico da DC (DCU), anunciaram na semana passada que Jason Momoa, que viveu o Aquaman nos cinemas, será o intérprete do Lobo. Se você não conhece este grosseirão anti-herói, falo sobre ele em minha coluna desta semana no site oficial da TV Cultura. E aproveito para citar aqui 5 HQs que apresentam diferentes fases do personagem:
“Guerra da Cidadela – Capítulo dois: Ataque a Euphorix!” (1983), de Roger Slifer e Keith Giffen

Primeira aparição do personagem, em uma história dos Ômega Men (grupo da terceira divisão da DC). Já extremamente poderoso e com um uniforme horroroso, ainda era um vilão – hoje, podemos dizer que transita entre vilão e anti-herói.
“Onde nenhuma Liga jamais esteve!” e “De volta às origens” (1987), de J.M. DeMatteis, Keith Giffen e Kevin Maguire
Em 1987, Lobo tinha sido criado havia apenas 4 anos e já tinha até passado por um retcon (seu planeta de origem deixou de ser Voorl e virou Czarnia) quando fez esta aparição que o apresentou a um grande público. Em uma sequência hilária, ele é contratado para matar a Liga da Justiça e acaba enfrentando Guy Gardner, o mais esquentadinho dos Lanternas Verdes.

Lobo como membro da L.E.G.I.Ã.O. (1989), fase criada por Alan Grant, Keith Giffen (pela terceira vez nesta lista!) e Barry Kitson
No final dos anos 80, a DC criou vários novos grupos e personagens. Um deles era a força policial intergaláctica L.E.G.I.Ã.O., comandada pelo brilhante e amoral Vril Dox II. Precisando de agentes superpoderosos, ele contrata ninguém menos do que o Lobo – que assim, passa a integrar o lado dos “mocinhos”, ainda que mediante um polpudo pagamento e nem sempre agindo com muita lisura.
Esta divertidíssima fase já saiu no Brasil, mas é difícil de ser encontrada. Você teria que encontrar nos sebos edições da revista “DC 2000”, da editora Abril, dos números 15 a 27.
“Lobo – O Último Czarniano” (1990), de Alan Grant, Keith Giffen e Simon Bisley (é a imagem que abre este texto)
Primeira aventura solo do Lobo, esta minissérie em quarto partes traz o personagem em uma missão para a L.E.G.I.Ã.O., mas agindo sozinho. Sem as amarras de seus companheiros de equipe, muito mais sensatos e ponderados do que ele, podemos esperar violência desenfreada e humor do tipo ogro.
“Lobo versus Papai Noel” (1991), de Alan Grant, Keith Giffen (gabaritou!) e Simon Bisley
As aventuras individuais do último czarniano foram ficando cada vez mais absurdas e sem limites. Poderia escolher qualquer uma delas, mas fiquei com esta pelos dois outros personagens principais: o Coelhinho da Páscoa (!?!) contrata o Lobo para assassinar o Papai Noel (???!!!???). Pegou o espírito da coisa?
