Em abril deste ano, a Pipoca & Nanquim lançou o primeiro número de uma ambiciosa série: a “Coleção Crepax”. Livrão no peso (460 páginas!), livrão no conteúdo: o italiano Guido Crepax (1933-2003) é um dos maiores nomes dos quadrinhos.

Menos de seis meses depois, temos agora a continuação da coleção: “Coleção Crepax nº 2 – A Astronave Pirata e Outras Histórias” foi lançado na semana passada. Em novamente mais de 400 páginas, temos mais aventuras fantasiosas-eróticas-oníricas da icônica Valentina.

Abaixo, a sinopse da editora:

“Reunindo alguns dos mais escandalosos affairs de Crepax com a engenhosa ficção científica das décadas de 1960 e 1970, Coleção Crepax: A Astronave Pirata e Outras Histórias traz pela primeira vez ao Brasil o álbum A Astronave Pirata, uma space opera nada convencional, estrelada por um bando de bucaneiros intergalácticos em luta contra o sistema, descendentes de personalidades como Louis Armstrong, Leon Trótski e Francis Drake.
Na chamada “saga das fábulas robóticas”, composta por A Força da Gravidade, Valentina de Botas e Marianna Vai ao Campo, encontramos Valentina internada em um hospital psiquiátrico, onde uma das pacientes jura estar sendo ameaçada de assassinato. Já em Belinda Contra os Rouba-Discos, conhecemos uma nova heroína, a gata radical Belinda, que, em sua moto envenenada, não vai dar sossego à infame gangue de criminosos que vem assaltando todas as danceterias e lojas de discos da cidade.
São nove histórias nas quais o autor abusa da metalinguagem e explora todos os limites da narrativa visual, discutindo temas como existencialismo, arte contemporânea e música pop se utilizando de alienígenas, robôs e monstros da imaginação. Uma viagem pela mente inquieta de um dos mais ousados criadores que os quadrinhos mundiais já presenciaram!”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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