Acho que já contei aqui no Hábito de Quadrinhos… Quando fui para a Espanha, levei uma lista curta de quadrinhos por comprar – adoro mergulhar em livrarias e sebos, onde quer que eu esteja. O primeiro da lista era “Paracuellos”, do espanhol Carlos Giménez, eleita a melhor HQ do ano no Festival de Angoulême no distante ano de 1981.

Quase quatro décadas depois, a obra continua atual. E visceral. Trata-se de uma série semiautobiográfica sobre um abrigo para crianças mantido pela união da Igreja Católica com a ditadura espanhola de Francisco Franco (1892-1975).

Criado em um desses abrigos, Giménez mostra o ponto de vista infantil de um universo deturpado por autoritarismo e fanatismo religioso. Trata-se de uma obra visceral e rica, e escrevi sobre ela na minha coluna desta semana no site da TV Cultura.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

Quer falar comigo, mas não pelos comentários do post? OK! Meu e-mail é pedrocirne@gmail.com

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