Muitos anos atrás, ainda no pré-pandemia, fui para a Itália com uma listinha de quadrinhos para comprar. Um dos itens era a primeira (ou as primeiras) edição de Dylan Dog. Não dei sorte: os vendedores italianos, sempre simpáticos (sempre!), me diziam que eram números velhos e difíceis de encontrar. Fiquei decepcionado: nem é tão velho assim! Tiziano Sclavi criou o “Detetive do Pesadelo” apenas em 1986!

Pois bem! A editora Mythos colocou em pré-venda o primeiro volume de “Dylan Dog Omnibus, que reúne as seis primeiras histórias do personagem. Se você não o conhece, uma pequenina apresentação: trata-se de um “detetive do sobrenatural”, ou seja, alguém que investiga mitos, monstros, assombrações etc.

O conceito, vamos combinar, não é exatamente original. Mas as histórias são ótimas! Aventuras recheadas de fantasia, suspense, ação, monstros e muito humor. O sucesso do personagem é merecido e chegou até a Hollywood, mas acho melhor deixarmos aquele filme de lado para não estragarmos o bom clima que a notícia deste lançamento nos trouxe.

Abaixo, a sinopse da editora brasileira:

“Dylan Dog, o protagonista, é um detetive especializado em casos sobrenaturais, caracterizado por seu charme melancólico e um profundo senso de humanidade. A escrita de Sclavi, marcada por um tom sombrio, humor negro e reflexões filosóficas, elevou o quadrinho a uma posição cult, conquistando uma legião de fãs devotados. A série não só redefiniu o gênero de horror nos quadrinhos, mas também influenciou a cultura pop Inclui uma galeria de capas em couchê.”

Please follow and like us:

Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

Quer falar comigo, mas não pelos comentários do post? OK! Meu e-mail é pedrocirne@gmail.com

LinkedIn: https://br.linkedin.com/in/pedro-cirne-563a98169