Em 1984, antes de os mangás fazerem sucesso no Brasil, antes de os animês brilharem mundo afora, antes de a internet ampliar o universo dos otakus… Akira Toriyama já criava para o universo de Dragon Ball.

Toriyama já havia feito sucesso com “Dr. Slump” quando estreou “Dragon Ball” em 1984. Inspirado no romance mitológico chinês “Jornada ao Oeste”, “Dragon Ball” é um mangá de aventura, leve e divertido, focado no amadurecimento de Son Goku – da infância a mestre em artes marciais.

(Goku luta tão bem que vira e mexe me deparo com memes que perguntam se uma luta entre ele e o Superman terminaria com uma vitória do Goku ou com uma vitória acachapante do Goku.)]

Enfim, “Dragon Ball” foi lançado originalmente em 519 capítulos entre 1984 e 95, depois reunidos em 42 edições. Mas “apenas” cinco centenas de histórias era pouco para tanto sucesso. Vieram as séries derivadas, os animês, o videogame…

As cinco séries de animês tiveram, somadas, quase 800 episódios. Além deles, foram lançados 20 longas animados – o primeiro ainda em 1986. E vem aí mais um: “Dragon Ball Super: The Movie 2” está previsto para o ano que vem. E o que é bacana: com Toriyama nos roteiros.

Ou seja, quase quatro décadas depois e ele ainda tem ideias para este universo específico. Praticamente um superpoder, como a capacidade de lutar do Goku.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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