Amigos antenados (e parentes) me passam, com alguma frequêcia, dicas relacionadas a quadrinhos: lançamentos, sugestões de pautas, matérias interessantes… E projetos para apoiar no Catarse.

E, claro, também gosto de passar dicas adiante, seja por meio de matérias, das Sugestões de Sábado ou das Duas Dicas Dominicais. Hoje, vou aproveitar o “segundou” para indicar projetos de quadrinhos brasileiros que estão no Catarse e me pareceram interessantes.

As descrições são dos autores. Divirta-se :-).

Quadrinhos do Leandro Assis
“Olá, eu sou o Leandro Assis. Até três anos atrás eu trabalhava exclusivamente como roteirista de cinema e TV. Realizei trabalhos como as séries Mulher Invisível (Globo), Surtadas na Yoga (GNT), Magnífica 70 (HBO), além dos longas Muitos Homens Num Só e Sob Pressão. Mas recentemente decidi migrar para os quadrinhos para poder fazer um trabalho mais independente e de crítica social. Assim criei as séries em quadrinhos Os Santos e Confinada (escritas com a colaboração de Triscila Oliveira), divulgadas gratuitamente no meu Instagram. Mas para seguir fazendo meus quadrinhos, preciso que ele se torne sustentável. E é por isso que estou aqui.”

Incbeka – Ilustração e quadrinhos!, de Rebeca Prado
“Meu nome é Rebeca, eu tenho 30 anos e sou ilustradora, roteirista e quadrinista. Além de atender demandas de mercado editorial e publicitário, eu tenho alguns projetos autorais publicados e outros em andamento. E eu amo muito meu trabalho! Se você tiver curiosidade, pode conhecer melhor o que eu faço clicando aqui e aqui. Porém, a verdade é que, para me sustentar, eu preciso me dedicar integralmente às demandas externas, ficando cada vez mais sem condições de produzir meu trabalho autoral. Daí resolvi aderir a um sistema de financiamento recorrente, para pode contar com o apoio de vocês e produzir de forma autoral com um pouco mais de estabilidade e dedicação!”

Olho de Vidro – Manguetown“, de Raphael Fernandes e Vitor Wiedergrün
“Após um terrível conflito, o país se dividiu em duas nações diferentes: o Brasil do Norte e o Brasil do Sul. Porém, ao contrário do que desejavam os separatistas, a população teve um ano para migrar para o lado que quisesse, gerando uma nova configuração, cultura e mistura dos povos. Claro que isso não daria certo.
Enquanto o Brasil do Norte prosperou, com políticas mistas de produção de alimento e preservação da natureza, o Brasil do Sul tornou-se uma região extremamente urbanizada, com excesso de poluição, baixa qualidade de vida e um mar de concreto, silício e dor.
Nas ruas de Nova Sampa, conhecemos o sobrevivente urbano Bidu, que usa de sua malandragem para sair das mais absurdas situações.”

Como Fazer Amigos e Enfrentar Alienígenas“, de Gustavo Borges
“Leo é o narrador que recorda um acontecimento pessoal da década de 1990, quando tinha 11 anos. Ele e Olivia saíram empolgados do cinema depois de assistirem Jurassic Park – Parque dos Dinossauros e encontraram o Arthur, um garoto que sabe tudo sobre rochas e fósseis.
O novo amigo conta um segredo para eles: a cidade de Neblina já foi visitada por alienígenas. E tem mais! Eles deixaram pistas para encontrá-los e viajar no tempo. Os três, mais Saturno, o cachorro que Samuel deu para Olívia e acabou sobrando para Leo, embarcam na busca pelos extraterrestres.”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

Quer falar comigo, mas não pelos comentários do post? OK! Meu e-mail é pedrocirne@gmail.com

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