
Por 13 anos, Jeff Smith encantou leitores com “Bone”, uma bem-humorada aventura que envolvia fantasia, sonhos, dragões e profecias. Grandes mistérios pareciam não ter solução, segredos levemente mencionados eram quase esquecidos… mas, no final, tudo se conectava, em uma enorme trama detalhadamente bem planejada – e narrada.
O último número de “Bone” saiu em 2004. Nestes 13 anos, a série amealhou foi indicada a 17 Eisner Awards, dos quais venceu 9 (melhor roteirista/artista, melhor série e melhor série de humor, em anos diferentes).
Com estas credenciais, Smith ficou, digamos, um tanto livre para fazer o que quiser. E escolheu uma minissérie da DC, estrelando um dos seus personagens favoritos: o Shazam. Mas depois quis voltar a fazer trabalho autoral, daí nasceu a aventura de suspense noir e ficção científica “RASL”, lançada entre 2008 e 2012.

Mais de uma década após seu fim, “RASL” está saindo no Brasil, pela Todavia. O lançamento é em abril, mas já está em pré-venda. Abaixo, a sinopse da editora:
“RASL é o nome de um peculiar ladrão especializado em obras de arte. Audacioso e o melhor no que faz, ele deixa sua estranha alcunha grafitada quando rouba, por exemplo, um Picasso. Tudo porque RASL tem um trunfo que literalmente foge da realidade: ele escapa dando saltos entre as dimensões. Mas há muito mais por trás de suas artimanhas. Como e por que ele foi parar na carreira do crime? Onde conseguiu uma máquina de saltos interdimensionais? Quem são as figuras que o perseguem entre uma dimensão e outra? E o que significa a tatuagem em seu bíceps, que diz apenas “Maya”? As respostas envolvem os diários perdidos do cientista Nikola Tesla, mitos dos povos originários da América do Norte, o complexo militar-industrial dos Estados Unidos e um disco de Bob Dylan. Além, claro, de uma paixão. Após finalizar seu épico Bone, Jeff Smith queria produzir um quadrinho que fugisse dos mundos de magia e fantasia pelos quais era famoso. Criou uma história que remete à literatura noir, mesclando ficção científica com o melhor do romance policial. Um novo clássico, que se revela ao leitor camada por camada – antes de entrar na velocidade da luz.”
