Uma obra icônico do humor espanhol em quadrinhos está de volta ao Brasil: os detetives “levemente” incompetentes Mortadelo e Salaminho, obra máxima do espanhol Francisco Ibáñez.

Os detetives Mortadelo e Salaminho são, na mais provável das hipóteses, os piores detetives do mundo. Atabalhoados e desastrados, eles protagonizam irreverentes desaventuras de humor físico. Ibáñez os inventou em 1958, e por anos suas histórias, que tiravam sarro de James Bond e outros detetives na crista da onda, eram HQs curtas em que eles pareciam a versão de Sherlock Holmes e Watson de um “universo bizarro”, onde absolutamente tudo dava errado.

A primeira grande aventura da dupla saiu em 1969: “O Sulfato Atômico” teve 44 páginas. E é justamente esta HQ que está em pré-venda no Catarse, estreando o selo da Figura Editora dedicado a publicações infanto-juvenis: o Figurinha.

Abaixo, um trecho da descrição que a Figura colocou no Catarse:

“E nossa primeira aventura dos agentes da T.I.A. (Técnicos de Investigação Aeroterráqueas) é O sulfato atômico, a primeira aventura longa da série, escrita e desenhada por Ibáñez em 1969. O sulfato atômico é uma substância química criada pelo Dr. Bactério que, quando pulverizada sobre qualquer inseto, transforma-o em um monstro gigantesco. E essa criação – tão perigosa quanto descabida – teve um frasco roubado por agentes da perigosa ditadura de Tirania. Os agentes Mortadelo e Salaminho têm a missão de ir ao país e trazer de volta o sulfato. Acompanhe os nossos heróis nessa jornada cheia de perigos e divertidas trapalhadas.”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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