A editora Criativo lançou, há poucos meses, a biografia de um craque brasileiro das histórias em quadrinhos: Walmir Amaral (1939-2024).

Walmir Amaral teve uma carreira de décadas e, se tivesse sido futebolista, diriam que jogou em todas as posições: trabalhou com faroeste, terror, infantil, heróis etc. Uma de suas melhores fases foi na RGE, quando trabalhou com as séries “As Aventuras do Anjo”, “Fantasma”, “Mandrake”, “Flecha Ligeira” e outras.

Abaixo, a sinopse da editora para a biografia “Walmir Amaral: o Cowboy dos Quadrinhos – Biografia“, de Matheus Moura.

“O carioca Walmir Amaral entrou na editora RGE aos 16 anos, como aprendiz. Saiu de lá 34 anos depois como Mestre. Nessas três décadas e meia desenhou de tudo: HQs de heróis, infantis, aventuras, terror, guerra, e claro, faroeste, sua grande paixão. Com destaque para o Cavaleiro Negro e o Vingador. Este último, criado para a editora Continental, se tornou o maior cowboy tradicional do Brasil.
Mas foi com o personagem norte-americano Fantasma que Walmir se consagrou de vez, tendo desenhado centenas de páginas e capas para o famoso “Espírito que anda”. Com um traço moderno, alegre, arrojado e inconfundível, Walmir reinou nas bancas de jornais nos anos 60, 70 e 80, com centenas de capas suas em exibição nas prateleiras.
Após sua aposentadoria dos quadrinhos e mais uma longa carreira como ilustrador de livros didáticos, Walmir curtiu o período final de sua carreira colhendo os louros que plantou. Ganhou prêmios, lançou álbuns de luxo e desenhou por prazer até falecer em janeiro de 2024, com a sensação plena de dever cumprido. Esta biografia vem para provar isso. Divirtam-se!”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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