O norueguês Jason é um quadrinista e tanto. Sua arte é linda e sintética, e seus roteiros… São imprevisíveis demais, qualquer coisa pode acontecer na próxima página. Uma história sobre zumbis, um drama envolvendo dois meninos (esse me dói até hoje), uma gangue de assaltantes… Tudo, tudo surpreende.

E o que dizer de “Os Três Mosqueteiros”, romance de Alexandre Dumas? Se você só conhece de nome, recomendo. Umas das melhores aventuras em prosa que já tive o prazer de ler.

Tudo isso para dizer que Jason resolveu dar sua interpretação dos Três Mosqueteiros – ou, pelo menos, de um deles. “O Último Mosqueteiro” mostra um Athos ainda na ativa, nobre, heroico e gentil como sempre. Dizer mais do que isso é tirar o prazer das descobertas de uma HQ tão rica em… descobertas, claro.

A Mino está lançando no Brasil “O Último Mosqueteiro” (tradução de Pedro Cobiaco), minha HQ favorita de Jason. Abaixo, a sinopse da editora.

“O ÚLTIMO MOSQUETEIRO fecha a lendária “trinca Jason” – composta pelos quadrinhos mais premiados do autor, lançados em sequência em uma fase histórica da carreira de um dos maiores gênios da história das hqs.
Após transformar escritores em quadrinistas (e criminosos!) em Gangue da Margem Esquerda e de misturar viagem no tempo com amor e matança de nazistas em Eu Matei Adolf Hitler, o mestre dos quadrinhos JASON consegue surpreender mais uma vez.”

…na verdade, vou cortar a sinopse por aqui. Não quero te tirar o prazer da leitura, caso consiga o livro. Vou até colocar menos imagens da HQ do que costumo, substituindo uma delas pelo trailer de uma adaptação recente de “Os Três Mosqueteiros” para o cinema.

Please follow and like us:

Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

Quer falar comigo, mas não pelos comentários do post? OK! Meu e-mail é pedrocirne@gmail.com

LinkedIn: https://br.linkedin.com/in/pedro-cirne-563a98169