Estreia hoje nos cinemas brasileiros “Morbius“, novo filme estrelado por um personagem da Marvel – no caso, o anti-herói conhecido como o Vampiro Vivo. Separei cinco curiosidades sobre o personagem:

Começou como vilão

O que o Cavaleiro da Lua, cuja adaptação audiovisual também estreia nesta semana (mas na TV), Morbius surgiu como vilão. Em 1971, Roy Thomas e Gil Kane o colocaram enfrentando ninguém menos do que o Amigão da Vizinhança, o Homem-Aranha – que, na época, ostentava seis braços (?!), como você reparou acima, na cena em que ele leva uma bordoada do “Vampiro Vivo”.

Já foi “selo” na vida real
O “Vampiro Vivo” não é lá muito conhecido. No quesito popularidade, não estaria na primeira divisão dos heróis da Marvel – talvez nem na segunda. Mas nos anos 70, quando foi criado, viveu momentos melhores e virou até selo! A Marvel lançou, em 1974, uma coleção de selos decorativos, ilustrados por dezenas de seus principais heróis e vilões – e Morbius estava lá.

Integrou um supergrupo com nome autodepreciativo

Alguns heróis fazem ou fizeram parte dos X-Men (quase todos mutantes da Marvel) ou dos Vingadores (quase todos heróis da Marvel, até mutantes). Mas o Vampiro Vivo é do contra – afinal, quantos “vampiros vivos” você conhece por aí? Enfim, Morbius fez parte da Legião de Monstros, ao lado de heróis como a Múmia Viva, o Lobisomem e o Homem-Coisa.

Vampiro #sqn

Morbius não é um vampiro. Ele não foi mordido por outra pessoa, nem “derrete” à luz do Sol. Embora seus muitos poderes lembrem Drácula & companhia (que existem no universo Marvel dos quadrinhos), ele é um super-humano como qualquer outro.

Ajudou a ressuscitar o Justiceiro (?!?!?)
A Marvel e a DC às vezes se superam. Em 2009, Frank Castle, o popular vigilante conhecido como Justiceiro foi assassinado pelo filho do Wolverine. Deveria ter continuado morto, claro, mas Morbius e a Legião dos Monstros e o ressuscitaram… e ele virou uma espécie de Frankestein. Aliás, como o nome dele é Frank Castle, ficou conhecido como… Franken-Castle. Durma com este trocadilho – e com o o Frank-Castle abaixo.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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