
É difícil acharmos quadrinhos africanos aqui no Brasil. Felizmente, temos tido mais opções, especialmente com campanhas no Catarse. Mas há uma maneira de ler os africanos que prescinde do papel físico: os webtoons.
Aliás, sabe a diferença entre webcomics e webtoons? Webcomics são quadrinhos feitos pensados originalmente para a internet. Webtoons, também! Mas os webcomics são pensados em formato de páginas, enquanto os webtoons dão um passo além: são criados de olho num scroll infinito. Dois passos além, se você pensar que alguns deles têm até trilha sonora ou pequenas animações. Mas, no fundo, webtoons não deixam de ser webcomics.
Separei cinco webtoons de diferentes países da África, tirados da revista africana Squid Magazine. Há algo, infelimente, que preciso avisar antes: são em inglês. Mas talvez valha a pena dar uma olhadinha – afinal, quando foi a última vez em que você teve acesso a um quadrinho de Madagáscar?
África do Sul
Sophie the Giant Slayer, de Kay Carmichael

Madagáscar
Handrava, de Rado Kelini (é a imagem que abre este texto)

Nigéria
My Grandfather Was a God, de Dotun Akande e Murewa Ayodele

Uganda
Kibuuka, de Mongola Studios

Zâmbia
Holding On, de Mazuba Chimbeza
