O violento e tenso “Old Boy“, de Garon Tsuchiya e Nobuaki Minegishi, teve uma premissa ótima: um homem, que passou anos e mais anos preso, completamente sem contato com a sociedade, ganha liberdade.

Ele deseja vingança. Mas quem o prendeu? Por quê? Praticamente sem pistas, como ele vai descobrir?

Esta história de mistério, vingança e muito ódio despertou a imaginação de leitores – e cineastas. Em 2003, virou um filme coreano (“Oldboy“, de Park Chan-wook; disponíveis em vários canais por assinatura, como Mubi a Amazon Prime – seu trailer está logo acima); e, em 2013, uma versão norte-americana, dirigida pelo gigantesco Spike Lee (“Oldboy – Dias de Vingança“, com o “Thanos” Josh Brolin no papel principal; está na Apple TV, entre outros – seu trailer está no pé deste texto).

“Old Boy” saiu originalmente no Japão entre 1997 e 98. Em meados da primeira década deste século, foi publicado nos EUA – e foi o primeiro vencedor da categoria “material estrangeiro – Ásia” do Eisner Awards, a maior premiação americana de quadrinhos.

No Brasil, a Nova Sampa publicou a série completa em oito volumes entre 2013 e 14. Agora, mais de uma década depois, a série vai ganhar uma nova publicação no Brasil (vi no “J Box”): a Comix Zone lançará “Old Boy” completo, dividido em apenas três volumes – o primeiro terá 624 páginas, enquanto o segundo deve ter por volta de 540.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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