A Panini disponibilizou, na segunda quinzena de janeiro, a primeira edição da nova coleção do excelente mangá “Lobo Solitário”, de Kazuo Koike e Goseki Kojima.

Lançado originalmente entre 1970 a 1976, “Lobo Solitário” narra a dramática história de Itto Ogami, o melhor samurai do Japão antigo. São histórias tensas, por vezes recheadas de suspense e violência, mas não de forma gratuita: o roteiro de Koike é primoroso e inteligente.

Além da sua qualidade, “Lobo Solitário” tem uma importância histórica: foi um dos primeiros mangás a ser publicado no Ocidente, o que o levou a ser o primeiro contato de muitos (mas muitos mesmos) leitores com os quadrinhos japoneses.

Abaixo, a sinopse da Panini:

“Considerada por muitos críticos como a obra máxima dos mangás – os quadrinhos japoneses – Lobo Solitário se tornou referência mundial às artes visuais como o cinema, por sua beleza plástica simples e crua, e narrativa paradoxalmente dinâmica e dramática – característica ímpar da cultura japonesa.
A obra também é tida como notório retrato fidedigno da época de ouro dos samurais, o apogeu da Era do Shogunato, também conhecido como Período Edo (1603-1868).
Este é o caminho sangrento de Itto Ogami e seu filho Daigoro em busca de vingança contra a poderosa e influente família Yagyu, braço direito do Shogun, que orquestrou das sombras a ruína do clã Ogami.
Lobo Solitário foi publicado pela primeira vez no Japão em 1970, terminando sua serialização em 1976. Esta edição é baseada em sua série original, com capas do mestre Goseki Kojima e outros grandes ilustradores do mundo todo que prestaram homenagens às edições posteriores de Lobo Solitário.”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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