Steve Ditko (1927-2018) será sempre lembrado pelos leitores de quadrinhos como um dos cocriadores do Homem-Aranha (o outro foi, claro, Stan Lee). Eu, particularmente, também gosto muito de outras obras dele no gênero dos super-heróis, os psicodélicos Dr. Estranho (também fruto de parceria com Lee) e Shade, o Homem Mutável (ao lado de Michael Fleisher, imagem abaixo).

E como eram os trabalhos de Ditko antes de ele se tornar o Ditko que conhecemos hoje?

A editora Criativo está lançando “Bizarro“, volume que traz obras de Ditko voltadas para o terror e a fantasia, antes de ele debutar (com muito brilho, aliás) no gênero dos super-heróis.

Abaixo, a sinopse da editora:

“Este volume apresenta seis histórias impactantes que Steve Ditko criou na década de 1950 de terror e ficção.
Ele tinha apenas 23 anos quando conseguiu trabalho em histórias em quadrinhos, sua grande paixão, no estúdio de Joe Simon e Jack Kirby, os criadores do Capitão América. Ele não perdeu tempo e ali começou sua longa jornada, criando, escrevendo e desenhando dezenas de histórias arrepiantes e estranhas para títulos obscuros como Thing, Haunted, Mysterious, entre outros.
Junto com Stan Lee e Jack Kirby, Steve Ditko foi um pilar da Marvel Comics durante a chamada “Era de Prata dos Quadrinhos”. Suas co-criações mais conhecidas são Homem-Aranha, em 1962, Dr. Estranho, em 1963, para a Marvel, O Questão, em 1967, para a Charlton, Mr. A, de 1967, para a Witzend, Rapina e Columba, em 1968, e, para a DC, três obras geniais, Rapina e Columa, em 1968, O Rastejante (The Creeper), em 1968 e Shade, o homem mutável, em 1977.”

Please follow and like us:

Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

Quer falar comigo, mas não pelos comentários do post? OK! Meu e-mail é pedrocirne@gmail.com

LinkedIn: https://br.linkedin.com/in/pedro-cirne-563a98169