Você deve ter visto esta notícia em agosto. Torço para que tenha visto, porque é hilário e diz muito sobre nós, nossos desejos e hipocrisias.

Um vídeo circulou nas redes sociais mostrando um bispo caminhando próximo a um bar de Goiânia usando uma peruca loira e calcinha azul. Não foi uma única vez, foram várias. Ele não negou: “Eu fui fazer uma investigação pessoal sobre uma situação minha e, de uma forma errada, acabei colocando uma peruca e um short, me vesti de uma maneira errada para localizar um endereço que eu precisava. Alguém me filmou escondido e tentou me extorquir”, declarou.

A insólita situação, bem como a desculpa sem muita conexão com a realidade dada posteriormente, serviram como ponto de partida para que uma congregação de artistas brasileiros tirasse sarro da situação por meio da HQ para maiores “O Detetive da Calcinha Azul” (Tábula Editora), que já está em pré-venda. A congregação por trás desta sacrossanta iniciativa é formada por Alberto Pessoa, Laudo, Germana Viana, Yuri Andrey, Drigo, Douglas Freitas e Luiza Lemos.

Abaixo, a sinopse:

“No melhor estilo 007, a história do quadrinho traz a rotina de um pacato agente público, religioso e líder espiritual nos finais de semana, mas, que esconde um segredo: à noite ele se torna um detetive implacável!! Utilizando os métodos não muito ortodoxos de incestigacao, fã de filmes como Rambo e Uma Linda Mulher, nosso protagonista descobre uma organização perigosa e precisará engolir muita coisa, e dar duro para alcançar seus objetivos O que ele não sabe, é que a maléfica organização também está de olho nele e fará tudo para o destruir!”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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