O paulistano Gedeone Malagola (1924-2008) faz parte da história dos quadrinhos brasileiros. Segundo o ótimo site Guia dos Quadrinhos, ele trabalhou mais de 1.500 (!!!) HQs em sua longa carreira – mais de 5 décadas em ação.

Malagola roteirizou histórias dos gêneros infantil, aventura, humor, guerra e terror. Um dos personagens a que mais associado é a sua versão do mito do lobisomem. E a editora Noir colocou no Catarse um volumão de 512 páginas que coloca foco justamente nesta obra: “Lobisomem” traz HQs e mais HQs do personagem-título com roteiros de Gedeone Malagola e arte de Sérgio Lima.

Abaixo, a sinopse que a editora disponibilizou no Catarse:

“Em mais de 30 anos, por três editoras, o roteirista paulistano Gedeone Malagola escreveu cerca de 1.000 páginas de um lobisomem bem particular, cuja mitologia foi cuidadosamente criada por ele e desenvolvida em tramas bem armadas que marcaram época.
Com textos de Malagola (e outros roteiristas, como Milton Mattos), as histórias do Lobisomem foram ilustradas por grandes mestres dos quadrinhos brasileiros, como Rodolfo Zalla, Nico Rosso, Edmundo Rodrigues e Rodval Mathias.
Mas foi com o artista Sérgio Lima, que Gedeone teve sua mais prolífera parceria. Dono de um traço muito elegante, Lima desenhou quase 500 páginas do Lobisomem. E é exatamente esse material que a editora Noir traz nesse omnibus tão especial de 512 páginas.
Essas HQs saíram entre 1967 e 1970, pela Gráfica e Editora Penteado (GEP), que publicou 22 números da revista O Lobisomem – O Demônio da Noite (além de dois almanaques anuais), que marcaram a história dos quadrinhos de terror no Brasil. Hoje, se tornaram revistas raríssimas e muito disputadas pelos colecionadores.”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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