Haru é uma habilidosa cabelereira, mas o salão em que ela trabalha tem um diferencial: fica dentro de uma penitenciária feminina japonesa, onde ela atende clientes que, como ela, são detentas.

Este interessante ponto de partida é o que move o mangá “A Prisão no Céu“, de Mina Sakurai (roteiro) e Marco Kohinata (arte), que está sendo publicado aqui pela JBC. E o foco de seus cinco contos é o lado humano das detentas – suas preocupações, sentimentos, questões pessoais. A começar, claro, pela protagonista Haru.

O mangá foi publicado originalmente na revista “Big Comic” entre março e maio de 2020. No ano seguinte, foi consagrado com o Prêmio de Excelência no 24º Japan Media Arts Festival em 2021. Abaixo, a sinopse da editora:

“Um salão de beleza é aberto ao público dentro do presídio feminino. Ashihara Shiho, uma jornalista, resolve marcar um horário para ser atendida e no salão todo decorado com paredes pintadas como um céu azul, ela descobre um novo mundo e novas histórias. Quem a atende é uma presidiária que cometeu um crime grave, Haru Komatsubara, e se profissionalizou como cabelereira enquanto cumpre sua pena. Cada uma das personagens carrega suas próprias preocupações, mas tentam seguir em frente e suas barreiras pessoais começam a se desfazer conforme suas histórias vão se revelando.​”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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