O norte-americano Peter Kuper é um grande e versátil artista. Na revista “Mad”, por exemplo, criou histórias de humor de uma página só, sem palavras nem cor: a série “Spy vs. Spy”. Já suas graphic novels autorais, como “Ruínas”, podem ser dramáticas, coloridas, profundas e grandes, como “Ruínas”, linda obra de mais de 300 páginas.

Pois bem. Temos uma nova obra de Kuper saindo no Brasil: “Diário de Oaxaca“, sendo publicado pela Marsupial. Não é nem humor nem drama, como as obras citadas acima, mas uma obra autobiográfica reflexiva sobre o México.

Abaixo, a sinopse da editora:

“‘Diário de Oaxaca’: Um livro ilustrado que pinta um retrato vívido e pessoal da agitação social e política em Oaxaca, México. É um livro de memórias único, que emprega histórias em quadrinhos, ensaios bilíngues, fotos e esboços para registrar os eventos que se desenrolaram em torno de uma greve de professores e levaram a um cerco de sete meses.

Quando o premiado cartunista Peter Kuper, sua esposa e sua filha se mudaram para a bela cidade colonial de Oaxaca em 2006, eles planejaram passar um ou dois anos tranquilos aproveitando uma cultura diferente e dando uma pausa no clima político dos EUA sob o governo Bush. O que eles não imaginavam é que aterrissariam no epicentro da maior luta política do México nos últimos anos. Oportuno e envolvente, este extraordinário relato em primeira mão apresenta uma visão artística distinta da vida em Oaxaca, desde explorações da beleza do ambiente até retratos gráficos da luta entre grevistas e tropas do governo que deixou mais de vinte pessoas mortas, incluindo o jornalista americano Brad Will.”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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