Pense em uma super-heroína da Marvel e da DC. Agora, tente uma que seja original… e criada neste século. São poucas, não? E poucos também. Desde que o gênero surgiu, lá nos anos 193…, já foram testados tantos arquétipos de personagens que fica difícil atrair a atenção do público – e das editoras, antes dele.

Os talentosos Brian Michel Bendis (roteiro) e Michael Gaydos (arte) conseguiram isto com maestria, entre 2001 e 2004, no título mensal “Alias”. A protagonista era uma super-heroína aposentada (coisa rara no meio, convenhamos), inteligente e ranzinza: Jessica Jones. Sim, essa mesma que brilhou tanto a ponto de protagonizar três séries na Netflix, vivida com maestria por Krysten Ritter.

Pois bem. A Panini está relançando esta ótima fase da Jessica Jones, desde o primeiro número, em sua série “Marvel Essenciais”. O primeiro volume, que apresenta a cativante personagem, já está em pré-venda: “Jessica Jones: Alias” (Marvel Essenciais, volume 1). São as nove primeiras histórias da heroína.

Abaixo, a sinopse da editora:

“Seu nome é Jessica Jones e ela é uma super-heroína que se tornou detetive particular. Após perceber que seus poderes não tinham nada de extraordinário se comparados com os outros heróis, Jones desistiu dessa vida e mudou de profissão, criando a Codinome Investigações. Embora sua intenção de ajudar as pessoas esteja intacta, seu comportamento é qualquer coisa menos corajoso: ela é amarga, ressentida e autodestrutiva. Em vez de ajuda profissional, Jessica se afunda em muito cigarro e muita bebida. Apesar de seu autoimposto exílio da galera de colante, os casos de Jessica continuam a levá-la de volta ao seu antigo círculo de amizades, o que apenas alimenta a sua angústia ainda mais.”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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