Eu gosto muito de “crossovers de estilos”, por assim dizer. Quando artistas mexem com personagens ou histórias de gêneros bem diferentes dos seus habituais. “Asterix e Seus Amigos – Uma Homenagem a Albert Uderzo” é um ótimo exemplo disso, com, entre muitas outras histórias, o inglês David Lloyd (de “V de Vingança”) retratando o encontro entre Asterix e Uderzo, um dos seus criadores.

Pois bem. Essa introdução foi para dizer que o mangaká Yusuke Osawa criou, entre 2019 e 2020, sua própria aventura do Homem-Aranha, publicada lá no Japão pela tradicional editora Kodansha. É uma aventura de super-heróis, claro, mas com narrativa, estilo gráfico e tudo mais ao estilo mangá. A Panini lançou aqui no Brasil, há poucos meses, esta aventura, compilada em um volume só: “Homem-Aranha: O Impostor“.

Abaixo, a sinopse da editora brasileira:

“Há um novo Homem-Aranha na cidade! E ele tem muito a aprender sobre como ser um herói…
Um adolescente desajeitado veste o traje do Homem-Aranha, mas logo aprende que ser um herói não se resume a fotos e curtidas em suas mídias sociais.
A nova escola de ensino médio de Yu é meio horrível. Ele está sendo reprovado em algumas matéiras e se afastando socialmente de alguns amigos. Tudo muda quando ele encontra um dos trajes do Homem-Aranha abandonado em um beco! No início, é divertido vestir a fantasia e bancar o herói, mas quando inimigos poderosos aparecem, Yu logo percebe que tudo isso está fora de seu alcance. E mesmo com o verdadeiro Homem-Aranha desaparecido, a cidade precisa de alguém.”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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