Naoki Urasawa é um dos meus quadrinistas favoritos. Suas histórias de mistério são daqueles quase insuportáveis para aguardar a próxima edição; seus desenhos são lindos; e sua construção de personagens é incrível. Todo coadjuvante tem seu momento de brilho, com uma história de vida fascinante.

Se você não leu nada dele, recomendo “Pluto”, “Monster” e “20th Century Boys”. Só não recomendo “Billy Bat” porque ainda não o li – é uma obra inédita por aqui. Até agora…

Vi no J Box que a editora Panini anunciou a publicação de “Billy Bat“, obra da dupla Naoki Urasawa e Takashi Nagasaki lançada originalmente no Japão em 20 volumes publicados entre 2008 e 2016. O site da Panini diz que a coleção completa terá apenas oito números, então dá para entender que serão duas edições completas e mais um pedacinho de uma terceira a cada exemplar.

O que esperar de Billy Bat? Acho que o que eu disse acima: um enorme mistério, muitos ganchos entre um capítulo e outro, personagens complexos e uma história muito bem desenhada.

O resumo da história ainda não está disponível no site da Panini, então peguei este da Wikipedia em japonês e traduzi com auxílio de inteligência artificial (você não ama o século 21?):

“Um mistério épico que investiga a falsificação da história e a escuridão da história humana. A história é contada em saltos irregulares em um longo período de tempo, do período antes de Cristo até 2001, com temas de bem e mal, conspiração e traição.”

Não me elucidou muita coisa, então peguei da Wikipedia em inglês:

“A história começa em 1949 e acompanha o mangaká nipo-americano Kevin Yamagata, que cria uma popular série de detetives animais falantes chamada Billy Bat. Depois de descobrir que pode ter copiado inconscientemente o personagem de uma imagem que viu enquanto estava no Japão, ele retorna ao país para obter permissão de seu criador original para usar o personagem. No Japão, ele se envolve em uma teia de assassinatos, encobrimentos e profecias que levam à imagem de um morcego. A verdade é muito maior do que Kevin jamais poderia imaginar, atravessando milênios e o mundo.”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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