A Pipoca e Nanquim está lançando “Alack Sinner: A Era do Desencanto“, o segundo e último volume que compila as aventuras do detetive durão criado pelos argentinos Carlos Sampayo e José Muñoz. É um volumão: são nove histórias reunidas em mais de 400 páginas.

Caso não tenha lido o primeiro volume, Sinner é um detetive cínico que se envolve em casos intricados e tem de lidar com policiais (corruptos, claro), testemunhas (complexas, claro) e vítimas (corruptas e/ou complexas, claro).

Abaixo, a sinopse da editora brasileira:

“Cínico. Sarcástico. Um homem simples perdido em tempos complexos, demasiadamente humano… Criação mais célebre da dupla de quadrinistas argentinos exilados Muñoz e Sampayo, o atormentado detetive novaiorquino Alack Sinner se tornou um reflexo das crenças e questionamentos de seus autores sobre o mundo real e problemático que os cercava, ocultos sob a máscara de um hard-boiled nada típico, mas profundo, intrigante, embebido na bruta elegância do jazz e na atmosfera sórdida que sempre permeou a literatura policial.
Em Alack Sinner: A Era do Desencanto, segundo e último volume desta série que mudou para sempre a história dos quadrinhos de detetive, os roteiros de Carlos Sampayo ganham uma dimensão sociopolítica ainda mais afiada, tratando diretamente dos eventos históricos que se desenrolavam enquanto as narrativas eram escritas, como a Revolução Sandinista na Nicarágua nos anos 1980 e os atentados de 11 de setembro de 2001.
A arte de José Muñoz, por sua vez, se aprofunda ainda mais no expressionismo herdado de Alberto Breccia e Hugo Pratt, tão referenciado por nomes como Frank Miller e Keith Giffen, rejeitando a realidade concreta para se trabalhar com sombras, formas geométricas e emoções íntimas, ao passo que Alack se vê no meio de uma batalha interna entre sua pretensa vida simples como pai de família e a morte e violência que sempre encontram uma forma de persegui-lo”.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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