A editora Suma colocou online o quarto volume de “Lore Olympus: Histórias do Olimpo”, da neozelandesa Rachel Smythe. Eu ia brincar, no título deste texto, que é o melhor romance entre deuses que você pode ler nos quadrinhos atuais, mas vai muito além disso.

Sim, “Lore Olympus” é uma adaptação do romance entre os deuses Hades e Perséfone, mas ambientada nos dias de hoje – com direito a celulares, redes sociais e muita fofoca… Pensando bem, a fofoca é eterna.

Mas “Lore Olympus” vai bem além do mito original. Smythe aproveitou Hades e Perséfone para criar dois personagens complexos, profundos, fascinantes e, que eles me perdoem, humanos. São inseguros, inquietos, erram, têm traumas…

As histórias, sempre muito bem ilustradas e narradas, trazem humor, drama, suspense e amor. E, por mais fantasiosa que seja, não deixa de abordar temas profundos como depressão, traumas e até estupro. É uma pérola, originalmente publicada online (e em inglês), mas que tem saído no Brasil pela Suma – este já é o quarto volume da coleção. Abaixo, a sinopse da editora.

“Hades busca apoio na vida pessoal, mas Zeus faz pouco-caso dos seus sentimentos e Minte volta a ter comportamentos abusivos. Por mais que tente impor seus limites, o rei do Submundo continua sozinho e perdido.
Perséfone, igualmente isolada depois que seus colegas de faculdade se afastam por causa da sua relação com Hades, sequer encontra refúgio em casa, onde Apolo insiste em aparecer sem ser convidado. Como se não bastasse, Ares, o tempestuoso deus da guerra, está de volta para desenterrar sua história com a deusa da primavera, ameaçando trazer o passado da jovem à tona e arruinar ainda mais sua reputação.
Apesar de concordarem em ir devagar, Perséfone e Hades se veem irremediavelmente atraídos um pelo outro em meio ao caos, e não há como negar a força do destino.”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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