E houve uma época de inocência, em que se acreditava que bastava para um homem colocar um motor nas costas para sair voando…

Em 1982, o talentoso quadrinista norte-americano Dave Stevens criou o personagem Rocketeer (abaixo), uma homenagem aos seriados de ação que eram exibidos no cinema antes de a TV existir, nos anos 30 e 40.

A trama era simples: nos anos 40, um rapaz (Cliff Secord) encontra, por acaso, uma espécie de mochila com motor dentro. Usando-a, ele consegue voar. A trama envolve espionagem, nazismo, muito humor e, claro, ação.

Craque nos roteiros leves e nas ilustrações, Stevens publicou suas aventuras com o personagem de 1982 a 85. Nós, brasileiros, fomos apresentados a Rocketeer de duas maneiras: em 1989, com a publicação da graphic novel “Rocketeer”, pela editora Abril, com suas primeiras HQs.

Dois anos depois, estreou no cinema o longa “Rocketeer” (acima), uma adaptação fiel e bem-feita do personagem. O filme foi dirigido por Joe Johnston, que décadas depois faria “Capitão América – O Primeiro Vingador” e teria no elenco Bill Campbell, Jennifer Connelly e o eterno 007 Timothy Dalton.

Rocketeer voltou a ter histórias originais em 2014, já sem Dave Stevens, que faleceu em 2008.

Tudo isso para dizer que a editora Heroica colocou no Catarse “Rocketeer – Carga Mortal” (acima), com a fase escrita por Mark Waid (de “O Reino do Amanhã”) e Chris Samnee (de “Demolidor”). Abaixo, o resumo da editora:

Rocketeer: Carga Mortal (Cargo of Doom, no original) é pura diversão – como todos os quadrinhos deveriam ser! Na trama, Cliff Secord é envolvido pelos mistérios de um sombrio navio que chega ao porto de Los Angeles trazendo uma carga decididamente incomum… e mortal. Ao investigar o caso e descobrir o conteúdo do carregamento, Cliff se vê envolvido em uma situação surreal capaz de ameaçar não apenas ele, mas toda a cidade!

Please follow and like us:

Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

Quer falar comigo, mas não pelos comentários do post? OK! Meu e-mail é pedrocirne@gmail.com

LinkedIn: https://br.linkedin.com/in/pedro-cirne-563a98169