O post de ontem da Sábado Sessão Saudade trouxe três sugestões de não-ficção. Abro o texto de hoje de Duas Dicas Dominicais com mais uma autobiografia, para manter o ritmo :-). Depois, entretanto, quebro o protocolo e apresento uma obra de outro gênero: um livro do Alan Moore, que ninguém é de ferro.

O Árabe do Futuro 4”, de Riad Sattouf

O quadrinista Riad Sattouf teve a infância dividida entre Líbia, França e Síria. São vivências intensas em três países tão diferentes que dariam um livro. Sattouf percebeu isso e, em vez de uma só obra, criou uma série autobiográfica de quadrinhos.

O primeiro volume de “O Árabe do Futuro” foi premiado como melhor álbum no prestigioso Festival de Angoulême, o mais tradicional no circuito europeu de quadrinhos.  O segundo e o terceiro volumes, também muito bons, já saíram no Brasil, e agora a Intrínseca anuncia o quarto.

 “Histórias Brilhantes”, de Alan Moore e vários artistas

Esta coletânea reúne dez histórias curtas escritas por Alan Moore (de “Watchmen”, “V de Vingança”, “Do Inferno”… você sabe de quem estou falando). São HQs de gêneros diferentes, ilustradas por várias artistas e publicadas ao longo da carreira do mago inglês.

A edição brasileira é ótima e traz dez artigos do crítico de quadrinhos Marc Sobel que ajudam a situar o contexto de cada história.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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