Nesta semana, finalmente!, estreia o filme que integra o Quarteto Fantástico ao Universo Cinematográfico Marvel: “Quarteto Fantástico: Primeiros Passos“, dirigido por Matt Shakman e com Pedro Pascal e Julia Garner e no elenco. Até hoje, a “Primeira Família” do Universo Marvel já teve quatro longas, e o que melhor retratou os personagens foi… nenhum deles. Explico.

O primeiro de todos é o que tem a história mais curiosa: “O Quarteto Fantástico”, de Oley Sassone, teria sido lançado em 1994 – com ênfase no “teria sido”. Rodado apenas por questões contratuais, jamais foi oficialmente lançado – embora existam cópias não autorizadas circulando pela internet. Foi feito com um orçamento baixíssimo, que acho que só dava para comprar quatro mistos quentes com pão vencido, então não espere muita coisa – vide o trailer abaixo.

Depois vieram “Quarteto Fantástico” (2005) e “Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado” (2007), ambos dirigidos por Tim Miller e com os carismáticos Jessica Alba, Chris Evans e Julian McMahon no elenco. Aventuras leves e despretensiosas, eu gostei – mas saí com o gostinho de “dá para fazer melhor”.

Em 2015, o diretor Josh Trank tentou fazer melhor com o sérião “Quarteto Fantástico”. Sério demais. Eu, particularmente, não gostei – parecia uma obra do universo DC do Zack Snyder, mas sem as cenas em câmera lenta e as mortes desnecessárias. Não há humor ou leveza: parece ter vergonha de ser um filme de super-heróis, se propondo a ser uma ficção científica cabeça.

Meu favorito – e o de muita gente que conheço – é a animação “Os Incríveis”. Oficialmente, não se trata do Quarteto Fantástico. Mas extra-oficialmente… Uma família com super-poderes – aliás, praticamente os mesmos. Bem divertido.

Espero que Matt Shakman, Pedro Pascal, Julia Garner e companhia mudem tudo!

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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