Tintim, criação máxima do belga Hergé, é um dos meus personagens favoritos – e seu também, aposto. Com tanta coisa bacana em suas décadas de histórias, eu apostaria exposições ou livros sobre sua relação com o jornalismo (afinal, é um repórter!), embarcações (navios e submarinos, como aquele icônico criado pelo professor Girassol), geografia fictícia e até foguetes (de novo, com aquele icônico cuja construção foi encabeçada pelo professor Girassol). Mas jamais reparei que a presença dos carros é importante na história do topetudo Tintim.
Eu não reparei, mas gente que entende mais de carro do que eu (o que não é difícil) reparou. O Musée National de l’Automobile, localizado em Mulhouse (França), abriu este mês (e vai até novembro) uma exposição dedicada aos carros que pintaram nas excelentes aventuras criadas por Hergé.
Há miniaturas de carros, veículos em tamanho real, ilustrações, rascunhos… É mais voltada a fãs de carros, claro, mas deve ser um passeio divertido também para fãs de quadrinhos. Dos modelos em tamanho real, há o Bugatti 35 em Tintin, que aparece em “Tintim na América“, e o 2CV dos gêmeos Dupond e Dupont que aparece em “O Caso Girassol” – inteiro, o que significa que ainda não foi pilotado pelos corajosos e levemente desastrados detetives.
