Da “pré-história dos mangás” para nós, leitores brasileiros: vi no JBox que a editora Tundra anunciou que lançará “Igaguri – O Jovem Judoca” (Igaguri-kun), de Fukui Eiichi (1921-54).

Esta série foi publicada entre 1952 e 54 na revista “Adventure King” e foi um sucesso absoluto. Segundo este ótimo artigo da “The Comics Journal”, alavancou a tiragem da revista para 300 mil (!) exemplares por mês e ajudou a popularizar os mangás de esporte, especialmente de judô.

A sinopse, ainda segundo o “Comics Journal”, é a seguinte: “Tendo perdido a mãe e vivendo sozinho com o pai, o jovem judoca Igaguri luta contra seus rivais, o que resulta no fortalecimento da amizade entre eles.”

A estreia de “Igaguri” no Brasil está prevista para fevereiro. O volume inaugural contará com um artigo escrito pelo estudioso americano Ryan Holmberg, autor deste artigo do Comics Journal que citei neste texto.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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