Nós, fãs de quadrinhos, perdemos neste final de semana o talento do roteirista norte-americano Peter David.

Caso raro até hoje, David conseguia ficar anos tocando revistas mensais e entregando mensalmente histórias envolventes, muito engraçadas, cheias de humor e drama, por vezes com questões morais (sobre as quais ele não fazia questão de opinar, apenas apresentava) e um caprichado elenco de coadjuvantes, que deixava a mitologia dos personagens ainda mais forte.

Peter David revolucionou o Aquaman, que passou de uma piada (olha só, alguém que fala com peixes, vai ajuda muito num assalto a banco!) a herói durão, que serviu de base para a versão cinematográfica de Jason Momoa; criou a Justiça Jovem; e comandou fases antológicas de Supergirl, Hulk, Homem-Aranha e X-Factor.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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