
A sueca Liv Strömquist já nos brindou com uma álbum excelente: “Na Sala dos Espelhos”, lançado por aqui há dois anos. Trata-se de uma longa e profunda reflexão sobre beleza, autoimagem e imposição de padrões estéticos. Uma obra de arte poderosa.
Agora, dois anos depois, temos uma nova reflexão de Strömquist – mas sobre crenças, de um modo geral, e astrologia, em particular: “A Astrologia“.

Ainda não li, mas sinopse da Companhia das Letras nos dá boas pistas do que podemos esperar:
“Por que as pessoas, uns trezentos anos depois do Iluminismo, ainda se interessam por astrologia?” Com a sua verve habitual, e a ajuda de companheiros de jornada como o filósofo virginiano Theodor W. Adorno e as librianas vendedoras de produtos mais ou menos charlatanescos Kim Kardashian e Gwyneth Paltrow, Liv Strömquist faz as estrelas descerem à Terra e, numa época de incerteza radical, reflete sobre a força e a influência do zodíaco em nossas vidas.
Mas afinal: quais são as melhores combinações astrológicas para relacionamentos? Por que um casal de fogo e água pode ser complicado? O que a sagitariana Taylor Swift pode nos ensinar sobre o amor dos sagitarianos? Por que gêmeos se parece a uma batata Pringles? Se você quer saber as respostas para estas e outras perguntas, deixe-se levar pela inteligência e o humor cósmicos de uma das quadrinistas mais legais do nosso tempo.”
Como me empolguei demais com “Na Sala dos Espelho”, espero outra obra realmente grandiosa – “típico de um leonino”, ela talvez comentasse, quiçá ironicamente.
