A sueca Liv Strömquist já nos brindou com uma álbum excelente: “Na Sala dos Espelhos”, lançado por aqui há dois anos. Trata-se de uma longa e profunda reflexão sobre beleza, autoimagem e imposição de padrões estéticos. Uma obra de arte poderosa.

Agora, dois anos depois, temos uma nova reflexão de Strömquist – mas sobre crenças, de um modo geral, e astrologia, em particular: “A Astrologia“.

Ainda não li, mas sinopse da Companhia das Letras nos dá boas pistas do que podemos esperar:

“Por que as pessoas, uns trezentos anos depois do Iluminismo, ainda se interessam por astrologia?” Com a sua verve habitual, e a ajuda de companheiros de jornada como o filósofo virginiano Theodor W. Adorno e as librianas vendedoras de produtos mais ou menos charlatanescos Kim Kardashian e Gwyneth Paltrow, Liv Strömquist faz as estrelas descerem à Terra e, numa época de incerteza radical, reflete sobre a força e a influência do zodíaco em nossas vidas.
Mas afinal: quais são as melhores combinações astrológicas para relacionamentos? Por que um casal de fogo e água pode ser complicado? O que a sagitariana Taylor Swift pode nos ensinar sobre o amor dos sagitarianos? Por que gêmeos se parece a uma batata Pringles? Se você quer saber as respostas para estas e outras perguntas, deixe-se levar pela inteligência e o humor cósmicos de uma das quadrinistas mais legais do nosso tempo.”

Como me empolguei demais com “Na Sala dos Espelho”, espero outra obra realmente grandiosa – “típico de um leonino”, ela talvez comentasse, quiçá ironicamente.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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