Asterix, Obelix e os irredutíveis gauleses dispensam apresentações. Eu conheci com suas aventuras pela Gália (hoje, França) e eventuais viagens para fora, como para a Bretanha e para o Egito, só para ficar em duas das mais hilárias.

Quando os álbuns eram criados pelos “pais” dos personagens, o roteirista René Goscinny e o ilustrador Albert Uderzo, sua produtividade era admirável: foram 23 obras entre 1961 e 1976, um ano antes de Goscinny morrer. Uderzo somou o roteiro à ilustração, e as obras começaram a ter espaço maiores entre os lançamentos, chegando a um hiato de cinco anos entre “A Galera de Obelix” e “Asterix e Latraviata”.

Uderzo publicou seu último álbum do Asterix em 2009: a coletânea, com diversos outros autores, “O Aniversário de Asterix e Obelix – O Livro De Ouro”. Quatro anos depois, a grande mudança: “Asterix Entre os Pictos” é o primeiro álbum do personagem sem Goscinny ou Uderzo na criação das histórias. Desde então, a cada ano ímpar temos um lançamento, por vezes com viagens – Escócia e Itália, por exemplo, foram visitadas nesta nova era.

A editora Hachette divulgou ontem, segunda, o título do novo álbum do personagem: “Asterix en Lusitanie”!. Ou seja, os bravos gauleses irão conhecer a maravilhosa terra portuguesa…

O roteiro do 41º álbum de Asterix fica a cargo de Fabcaro, enquanto Didier Conrad cuida das ilustrações. Abaixo, o texto do divulgação, livremente traduzido:

“Sob os pés de nossos dois amigos, surgiu um novo padrão em preto e branco, composto de paralelepípedos irregulares que são característicos de uma terra ainda desconhecida para nossos dois viajantes. Não há espaço para qualquer dúvida: Asterix, Obelix (e Ideiafix!) estão na calçada portuguesa!
Portanto, é no extremo sudoeste do império romano que logo encontraremos nossos indomáveis amigos gauleses, uma terra conhecida por sua riqueza de monumentos históricos, suas delícias culinárias e, acima de tudo, pela generosidade de seus habitantes!”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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