A Devir lançou “Blue Spring”, do premiado mangaká Taiyō Matsumoto. Lançado originalmente em 1993, este livro traz uma coletânea de histórias focadas em aluno do ensino médio (adolescentes com pelo menos 15 anos) e suas dificuldades dentro do colégio e fora deles – as dificuldades no processo de crescimento e amadurecimento têm sido uma constante em suas obras.

Matsumoto tinha apenas quatro anos de carreira quando lançou “Blue Spring”. Havia não havia lançado “Preto & Branco” (que sairia naquele mesmo ano, e mais tarde receberia o Eisner Awards de melhor mangá) ou “Ping Pong” (de 1996), ambos sucesso de público. Mas sua maior obra talvez seja “Sonny”, uma ótima (e triste) obra sobre crianças em um orfanato – um mangá parcialmente autobiográfico, aliás.

Abaixo, a sinopse da Devir para “Blue Spring”:

“Blue Spring de Taiyo Matsumoto é uma coleção de contos que foca na vida de um pequeno grupo de estudantes desajustados do ensino médio. Embora a primavera geralmente conote o florescimento de uma nova vida e uma época de carinho e antecipação, a primavera para esses personagens é “azul”. Eles mal podem esperar que as aulas terminem e o verão chegue. Suas vidas são equilibradas no fio de uma faca enquanto eles flertam com o crime e com suas próprias mortes na forma de um jogo mortal no telhado.
Cada personagem tem uma história diferente para contar e a rebeldia, o questionamento e a frustração desses jovens são palpáveis.Blue Spring é uma obra-prima do mundo do mangá que mergulha profundamente na vida de estudantes do ensino médio no Japão, explorando seus conflitos, amizades e a busca por identidade. À medida que eles enfrentam desafios pessoais e sociais, os leitores são convidados a refletir sobre a natureza efêmera da juventude e o processo de crescimento.”

Please follow and like us:

Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

Quer falar comigo, mas não pelos comentários do post? OK! Meu e-mail é pedrocirne@gmail.com

LinkedIn: https://br.linkedin.com/in/pedro-cirne-563a98169