Em questão de poucos dias, duas editoras anunciaram a publicação de “Little Nemo”, de Winsor McCay (1866?-1934), aqui no Brasil.

A primeira foi a Quadrinhos na Cia – como vimos no Omelete. Depois, a Editora Figura – como vimos no Fora do Plástico.

Em um primeiro momento, “Little Nemo” foi publicada semanalmente entre 1905 e 1914 em jornais americanos. Houve uma segunda fase, anos mais tarde, entre 1924 e 1927.

A HQ gira em torno do menino Nemo – ou melhor, de seus sonhos. As histórias, coloridas e publicadas em páginas inteiras, e não em tiras, mostram o pequeno rapaz no Mundo dos Sonhos. Nemo sempre acorda no último quadro da página – caindo da cama, inevitavelmente.

Cada página é um convite para o talentoso McCay mostrar todo seu talento e criatividade: no enredo (como uma enorme viagem onírica pelas maiores cidades dos EUA), nos figurinos, nos cenários…

A lista de “qual seu quadrinista favorito?” (ou escritor, músico etc.) muda a cada momento da nossa vida. Mas há tempos McCay ocupa o número 1 no meu ranking pessoal. Pelas histórias que criou e por ter sido tão revolucionário explorando os elemntos das HQs – falo mais sobre ele neste artigo, que integra uma série que escrevi a respeito de meus 15 quadrinistas favoritos de todos os tempos.

Ainda não foram divulgados detalhes das coleções. Será a coleção completa de tiras ou fases selecionadas? Qual vai ser o tamanho? Será colorida – há edições estrangeiras em preto e branco…

Os detalhes virão. Mas, desde já, é uma boa notícia para nós, fãs de quadrinhos.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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